quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Seu pet se alimenta corretamente?


Cães e gatos devem receber comida balanceada para evitar uma série de doenças, entre elas a obesidade





Alimentar-se de forma correta não deve ser uma preocupação somente da família, nem voltada especificamente para as crianças. Quem tem um bichinho de estimação em casa deve se preocupar também em oferecer uma nutrição balanceada para cães e gatos.

“Para decidir quais ingredientes devem ser colocados no pratinho do seu melhor amigo é preciso saber que a alimentação correta leva em consideração fatores como o estágio e o estilo de vida do animal, tendo objetivos específicos em cada fase, seja para desenvolvimento, reprodução ou manutenção do organismo, respeitando as condições fisiológicas de cada um. São essas diferenças que definem a quantidade necessária de cada nutriente”, explica Luciana Pellegrino, veterinária da Nestlé Purina Petcare.

A veterinária conta que a indústria intensificou as pesquisas no campo da nutrição de cães e gatos nos últimos anos. “As novas tecnologias aplicadas na fabricação de alimentos desses animais tem se equiparado à nutrição humana, possibilitando a inclusão de ingredientes funcionais que trazem benefícios à saúde dos pets, tais como fibras solúveis, vitaminas antioxidantes, ômegas, entre outros. Sabe-se que uma alimentação desbalanceada traz sérias conseqüências aos animais, como má formação, crescimento inadequado, dificuldade de reprodução e até a diminuição da qualidade e expectativa de vida”, alerta Luciana.

Outras doenças que podem surgir devido ao excesso de peso são alterações cardíacas ou pulmonares, diabetes, problemas nas articulações e maior risco de infecções.

Quantidade ideal

Além de oferecer uma alimentação de qualidade, os donos também devem ficar atentos à quantidade. “A obesidade está entre as mais crescentes patologias relacionadas à má nutrição em cães e gatos. Acredita-se que a principal causa esteja ligada ao erro que os donos de pets cometem na alimentação de seus animais, como a oferta demasiada de alimentos, mistura de alimentos caseiros com alimentação industrializada e também a falta de exercícios, já que hoje em dia a maioria dos pets acompanha seus donos em apartamentos, o que reduz sua atividade física e conseqüentemente, seu gasto energético”, alerta a veterinária.

A doutora Luciana orienta que a quantidade de alimento fornecida deve ser previamente calculada. “Uma forma simples para isso é seguir as orientações de consumo contidas nas embalagens de alimentos industrializados. Essas orientações são calculadas de acordo com a idade, porte e ao peso do animal e devem ser seguidas. O médico veterinário ou nutricionista podem também orientá-lo em caso de dúvidas.

É importante também ficar atento à época para a troca da alimentação: filhotes de cães de pequeno porte podem trocar a alimentação para adulto por volta dos 12 meses; já filhotes de raças grandes e gigantes podem atingir a idade adulta até os 18 ou 24 meses. Assim, você garante seu companheiro saudável e feliz por mais tempo”, diz a especialista.

Outra dica valiosa que a veterinária recomenda é evitar oferecer petiscos quando a família estiver comendo e o cãozinho fizer aquela carinha de coitado. “Além de fornecer calorias a mais é perigoso, pois alguns condimentos como alho e cebola podem ser tóxicos aos animais de estimação e trazer um grande problema de comportamento aos mesmos, tornando-os animais de apetite caprichoso, rejeitando a sua alimentação regular, além de demonstrar comportamentos inadequados”, finaliza Luciana.



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